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domingo, 25 de janeiro de 2009

Para fazer juz ao nome do blog

Quem não tem nada para dizer, não devia dizer nada. Contudo tenho muito para dizer, mas nada que me venha à cabeça, apetece-me fazer um manifesto contra o mundo, mas nada mudava no mundo, e nada mudava no meu mundo. Apetece-me criar uma revolução a partir da minha cama, mas é preciso levantar-me pois ela não vai passar na televisão. Apetece-me ouvir música todo o dia, mas não tenho energia nem cabeça para isso. Apetece-me ler todo o dia, mas fico sonolento se o faço e o dia diminui. Apetece-me estar com aquele e com aquela, com eles e elas, mas sobretudo contigo. Apetece-me ter alguém para discutir sobre tudo e mais alguma coisa, mas quem sabe discutir sobre isso? Eu não. Apetece-me ser livre, mas há escolhas que nos prendem, prazos a cumprir, coisas a fazer, pessoas a atender, ideais e a boa moral livre da religião a que temos de corresponder. A minha loucura está presa dentro da minha cabeça, apenas extravaza um pouco. E quem serei eu? Esse pequeno derrame? Ou tudo o que tá dentro de mim? Serei os meus desejos e sonhos, ou sou a consequência das minhas acções? Se o primeiro é imenso, o segundo é escasso. Sempre gostei daquele mundo onde passo menos de 8 horas por dia (com excepção do domingo, sagrado domingo). Podia criar uma vida aí, guiado pelos meus desejos e medos, mas onde tudo é possível, sem a interferência da livre vontade dos outros. Escrevi tanto que mal me lembro do que escrevi, isto é um verdadeiro devaneio.

1 comentário:

Anónimo disse...

´Deixa de ser paneleiro e poe a crise a chupar te a piça antes que sejas tu a chupar-lhe os cabelos do cú... julgaste engraçado no que escreves e pensas ... pareces é um atrasado maricone... bye bye